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A CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO PAULISTA - JORGE LINHAÇA

UM TEXTO CORAJOSO, REAL E QUE DEMONSTRA A CORRUPÇAO IDEOLÓGICA NO GOVERNO PAULISTA, DESTRUINDO AS GERAÇÕES FUTURAS.

Texto publicado no RECANTO DAS LETRAS:

 http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5011655



A CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO PAULISTA

CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO PAULISTA
Jorge Linhaça
Muito se tem gritado contra a corrupção que atinge vários escalões dos governos, sejam estes estaduais, municipais ou Federal...no entanto parece-me que as pessoas desconhecem o que seja corrupção e como ela pode funcionar, por vezes camuflada em “prêmios de produtividade”. Isso pode até funcionar em uma linha de produção ou no comércio, com as chamadas “comissões” por venda.
Agora, quando se transfere isso criminosamente para a educação de nossos filhos, as pessoas deveriam pelo menos sentir-se indignadas e clamar por mudanças.
Para mim é inconcebível que pessoas que se dizem “educadores” sucumbam a um prêmio de produtividade que leva em conta algo tão despropositado quanto o número de alunos aprovados nesta ou naquela escola, para auferir um ganho extra ao fim do ano letivo.
Como pode um professor ou diretor de escola viver com a consciência tranquila quando se aprovam alunos sem condições de desenvolver seu senso crítico e mal sabendo interpretar um texto? Essa perversa troca de aprovação compulsória por um abono ocorre no estado de São Paulo.
Será que esses educadores não percebem que se deixam ser corrompidos por uma gratificação que deturpa em um grau ou em outro o seu senso de responsabilidade para com os educandos, fazendo-os voltar-se mais para a gratificação monetária do que para a gratificação inerente a quem descobre poder fazer a diferença na vida das pessoas?
Talvez aí resida justamente a eterna diferença entre professores e educadores, o primeiro professa um curriculo, o segundo procura educar o cidadão.
O pior de tudo isso é que tais profissionais não se deem conta de que formam pessoas sem condições (no mais das vezes) de exercer um pensamento livre e estruturado sobre qualquer assunto, fomentando, dessa maneira, uma massa facilmente manipulável por aqueles que detém o poder, principalmente os que usam e abusam do quarto poder para impôr ideais, ideais e comportamentos.
Uma pessoa que é incapaz de pensar criticamente, por si mesma, se deixa levar por qualquer “palavra de ordem” ou propaganda repetidas incontáveis vezes e apresenta o conhecido comportamento de manada, temeroso de ser excluído de um meio social imerso em vícios e falsas premissas.
Por volta de duas décadas essa é a realidade da educação em São Paulo, não é de se estranhar portanto que a perpetuação no poder, nesse estado, pareça normal e natural, afinal, quantos jovens já não passaram por essa “fábrica de certificados de conclusão” gerenciadas por profissionais que sucumbiram à promiscuidade do sistema e se “adaptaram” para garantir a própria “sobrevivência”.
Reverter tal quadro pernicioso não há de ser tarefa fácil, e com mais quatro anos da mesma política, só podemos esperar que as coisas piorem.
Jorge Linhaça

FOI ATÉ A 7ª SÉRIE SEM SABER LER E ESCREVER

Leiam essa reportagem no UOL EDUCAÇÃO

CLIQUE AQUI PARA LER


COMO ELE HÁ TANTOS OUTROS QUE CHEGARAM A SÉRIES AVANÇADAS DESSA MANEIRA. 
Não importa se está na Fundação Casa. Importa é o buraco negro criado na educação no Estado de São Paulo.

EU, PROFESSORA

Demorei muito a escrever. Depois de mais de um ano , cá estou . 
Quando iniciei esse blog. minha intenção era relatar as agruras, alegrias, até mesmo a raiva e desilusões que passamos.
Enquanto estava em sala de aula, posso dizer uma coisa: tive muitas alegrias, muitas mesmo. Tinha prazer em ensinar. Prazer esse que foi se acabando quando muitas mães vinham me criticar por dar muita lição. Foram muitas. 
Muitas delas indo falar, alcovitar com a diretora minha postura em sala de aula. 
Aos poucos, fui sentindo uma sensação que iria me corroer como ácido no mei intento profissional, que veio agravar meu transtorno bipolar,levando-me a readaptação funcional.
Seja lá como for, hoje quero falar: desprezei e desprezo profundamente esses pseudos pais que criam seus filhos numa pseudo bolha achando que não podem ser frustrados, que não podem ouvir um não, ou ainda que não podem fazer uma atividade em casa. Os filhos não são meus, pelo contrário, foram temporariamente meus alunos, e para aquelas que se incomodarm com minha postura profissional, digo que muito provavelmente seus filhos serão seres medíocres, curtindo o pancadão, ostentando ignorância e sendo reprodutores de outros, que fatamente ao crescer, cairão na mesma mediocridade.
O motivo deste texto é que EU SOU PROFESSORA, e sendo o mais tradicional possivel, quero gritar: ESCOLA É LUGAR DE ENSINAR E APRENDER. Ponto final.

COLHENDO FEZES NO POTINHO (Caso verídico )

Em alguma escola, na cidade de São Paulo, uma mamãe envia um bilhete para a professora com o seguinte pedido: "Estou enviando um potinho... Se minha filha for ao banheiro, se a senhora pode colher as fezes dela para levar ao laboratório? Se não der, não tem problema, se der, não deixa brincar com o potinho"...


Onde estão os pseudos especialistas em educação, que não conhecem essa realidade, e continuam achando que a família não tem obrigação de nada. Estão esquecendo que escola é lugar de ensinar e aprender.

Famílias, acordem, vocês estão passando dos limites.
Chega de transferir suas obrigações para os outros, no caso a escola e professores.

Resposta de uma professora a VEJA. Leiam e reflitam!


Resposta de uma professora a VEJA. Leiam e reflitam!

Leiam a referida reportagem que saiu na revista Veja e gerou o protesto da professora relatado abaixo:

link revista veja http://veja.abril.com.br/230610/aula-cronometrada-p-122.shtml

VEJA - Edição 2170 / 23 de junho de 2010

Educação
Aula cronometrada
Com um método já aplicado em países de bom ensino,
o Brasil começa a investigar o dia a dia nas escolas

Roberta de Abreu Lima




Fotos Eduardo Martino/Documentography e Istockphoto/RF
Controle do tempo
Escola municipal no Rio de Janeiro: os cronômetros vão ajudar a entender as causas da evidente ineficácia na sala de aula

As avaliações oficiais para medir o nível do ensino no Brasil têm se prestado bem ao propósito de lançar luz sobre os grandes problemas da educação – mas não fornecem resposta a uma questão básica, que se faz necessária diante da sucessão de resultados tão ruins: por que, afinal, as aulas não funcionam? Muito já se fala disso com base em impressões e teoria, mas só agora o dia a dia de escolas brasileiras começa a ser descortinado por meio de um rigoroso método científico, tal como ocorre em países de melhor ensino. Munidos de cronômetros, os especialistas se plantam no fundo da sala não apenas para observar, mas também para registrar, sistematicamente, como o tempo de aula é despendido. Tais profissionais, em geral das próprias redes de ensino, já percorreram 400 escolas públicas no país, entre Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Em Minas, primeiro estado a adotar o método, em 2009, os cronômetros expuseram um fato espantoso: com aulas monótonas baseadas na velha lousa, um terço do tempo se esvai com a indisciplina e a desatenção dos alunos. Equivale a 56 dias inteiros perdidos num só ano letivo.
Já está provado que a investigação contínua sobre o que acontece na sala de aula guarda relação direta com o progresso acadêmico. Ocorre, antes de tudo, porque tal acompanhamento permite mapear as boas práticas, nas quais os professores devem se mirar – e ainda escancara os problemas sob uma ótica bastante realista. Resume a especialista Maria Helena Guimarães: "Monitorar a sala de aula é um avanço, à medida que ajuda a entender, na minúcia, as razões para a ineficácia". Não é de hoje que países da OCDE (organização que reúne os mais ricos) investem nessas incursões à escola. Os americanos chegam a filmar as aulas. O material é até submetido aos professores, que são confrontados com suas falhas e insucessos. Das visitas que fez a escolas nos Estados Unidos, o pedagogo Doug Lemov depreendeu algo que a breve experiência brasileira já sinaliza: "Os professores perdem tempo demais com assuntos irrelevantes e se revelam incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital".
Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino.
















RESPOSTA À REVISTA VEJA 
Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima "Aula Cronometrada". É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS  razões que  geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas  para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: "os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital" entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.


Que alunos são esses "repletos de estímulos" que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que  pais de famílias oriundas da pobreza  trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos  em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje "repletos de estímulos". Estímulos de quê?  De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.
Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos,  há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.
Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos,  de ir aos piqueniques, subir em árvores?


E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas "chatas" só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.

Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.


Hoje, professores "incapazes" dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução),  levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.

E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores "incapazes",  elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.


Há de se pensar, então, que  são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de "cair fora". Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que  esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de "vaca","puta", "gordos ", "velhos" entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.



Temos notícias, dia-a-dia,  até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.


E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.



Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é  porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.  Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.



Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade!  E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões  (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!



Passou da hora de todos abrirem os olhos  e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores  até agora  não responderam a todas as acusações de serem despreparados e  "incapazes" de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.



Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.



Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata.


Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais". Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba! 

LIVROS PARA INGUINORANTES


Jornal do Brasil
Carlos Eduardo Novaes
 
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer?  Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.  

O Art. 13 da constituição federal determina imperativamente:" A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil".
Como é que um ministro que se diz da educação permite que se faça a impressão de 500 mil livros que ferem a constituição, pois o que foi escrito não faz parte da língua portuguesa.
Das duas uma, ou incineram-se os livros ou a constiuição.
Imagine que tipo de aluna foi essa professora, envergonha toda uma classe. 

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Creio que está na hora dos professores entenderem que se quisermos melhorar alguma coisa na Educação, está em suas mãos  essa oportunidade. 
Vamos parar também de sermos acomodados e engolirmos goela abaixo todas as besteiras que as Diretorias de Ensino nos passam, na intenção de fazer lavagem cerebral. Joram fora tudo aquilo que aprendemos e colocaram um novo que nasceu morto.

A INEFICÁCIA DA EDUCAÇÃO



Pois bem. Falar de Educação é algo simplesmente complexo por vários motivos:
  • O resultado do trabalho do professor depende de outra pessoa, no caso direto, o aluno.
  • Para que esse resultado seja positivo, esse aluno deve incorporar competências adquiridas na escola.
  • A escola passa pela filosofia do partido  político que está no poder. Muda partido, muda tudo.Exceção o Estado de São Paulo, que tem o mesmo partido no comando, desde 1994, e que mantèm reusultados medíocres em sua rede de ensino.
  • Passa  pela legitimidade das eleições, onde o povo escolhe seus representantes.

Poderia enumerar muitos tópicos, mas o fato é que tem me chamado atenção, a preocupação da mídia com relação ao tema. Só agora estão percebendo que o Brasil não terá mão-de-obra qualificada em vários setores da economia? Estão, essas pessoas atrasadas em seu pensamento quase 15 anos pelo menos.
Fui professora da rede estadual de São Paulo por quase 22 anos e exonerei-me no início de 2010. Motivo:salário baixíssimo, uma política de mostrar números positivos com relação à Educação. No ano de 1997, foi realizado o primeiro SARESP: SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Pensei, na época que ele seria útil, pois era uma nova iniciativa... Mas, com o passar dos anos ele se mostra totalmente inócuo, onde seu objetivo maior é pagar bônus aos professores. Professor não precisa de bõnus, precisa de salário decente.
A prática pedagógica no Estado, ficou sim, a mercê dessa avaliação, onde os conteúdos a serem ministrados estão totalmente voltados ao êxito da prova. Caso a escola não alcance certas metas, não ganha bônus.
Existe também uma sede de poder nos órgãos centrais da Educação. A cada eleição para o Governo do Estado, as senhoras detentoras do saber, que ministram Orientações Técnicas, tremem nas bases. Falam, de maneira cínica para que professores continuem mantendo no poder o mesmo partido. Medo de perder o status, a que conseguem com adulações a superiores. Cansei de ir em reuniões onde o assunto era sempre o mesmo, mas que tinha no seu bojo, algo muito sério: eu via cada vez mais que não podia ensinar.
A cada ano que passava ficava claro para mim, que não podia exigir muito dos alunos, e a regra passou a ser ensine sempre o mínimo. Essa era a mensagem subliminar passadas nessas reuniões. Conseguiram nivelar SIM todos, mas para baixo.  A cultura do construtivismo às avessas contaminou todos. “ Lembro de uma supervisora de ensino, que quando questionada sobre o caso de uma aluno, em 1993, que não estava alfabetizado na quarta série, deu como resposta: “ ELE TEM ATÉ A OITAVA SÉRIE PARA SE ALFABETIZAR !” Creio que ele está tentando ler um texto com compreensão até hoje.Fomos especialistar em formar analfabetos funcionais.
A escola cumpriu seu propósito, sua política, mas a coisa tá pegando agora na mão-de-obra qualificada. Estou cansada de ouvir especialistas. De tanto especialista que o Brasil tem, que estmaos nesse poço sem fundo em que mergulhamos. Chega! Basta!
Vamos encarar que o Brasil é um país que tem problemas desde o tempo da colonização. Tem um problema onde todos querem levar vantagem a qualquer custo e a Educação não ficaria fora desse círculo vicioso.
Todos sabem de seus direitos, mas não atentam a seus deveres. Ao tentar para meu dever de educadora, muitas vezes fui criticada por pais de aluno, de “exigir” muito de seus filhinhos. Pai e mãe que enxergam seus filhos como eternos bebês, estão jogando-os no abismo de desemprego, da miséria intelectual futuramente. Aprendi, com isso, que eu não servia mais para trabalhar com crianças de 7 a 10 anos.  Parti para a Educação Infantil, onde estou me sentindo mais útil e estou podendo passar aos meus alunos o gosto pelo conhecimento, pois eles ainda não estão viciados na inércia. Cada vez que uma criança se encanta com algo novo que aprende, eu me realizo.
Portanto, aviso a Vênus Platinada: já sei de tudo isso que estão mostrando, falando e dispenso comentários de pseudo especialistas. Vivi isso no meu dia a dia. Adoeci com isso. É desgastante saber onde está o erro, lutar contra um osceano de interesses fizeram a Educação no Brasil, chegar à desgraça a que está condenando os educandos.
Políticos: criem vergonha!
Pais: criem coragem!
Professores: quebrem o silêncio!


Fernanda Pietra